Resenha: As Feiticeiras De East End

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Título: As Feiticeiras de East End

Autor: Melissa De La Cruz

Editora: iD

Páginas: 312

Gênero:  Romance | Fantasia | Ficção

Classificação: 3/5

 


North Hampton abriga 3 bruxas imortais, uma mãe e suas duas filhas, e nunca se passou pela cabeça de nenhum cidadão daquela cidade que Joana a matriarca da família Beauchamp fosse um bruxa e que antes de ter seus poderes retidos fazia “milagres”,ressuscitava os mortos, e animava objetos.
Ninguém nunca pensou que a batender Freya Beauchamp fosse uma bruxa, uma especie de cupido, e que tudo que tocava passava a ser delicioso e incrível.
Ninguém nunca imaginou que Ingrid a bibliotecária insossa  fosse um tipo de curandeira, que também podia ver sua linha de vida.

Uma mulher a ser amada, temida e adorada.

O livro começa já com  um grande acontecimento em East End: O noivado de Freya Beauchamp com um dos homens mais ricos e cobiçados de North Hampton, Bran Gardiner. Para ser sincero com vocês eu não gostei de Freya, pois logo em sua festa de noivado ela trai seu noivo com o irmão dele, Killian, que claro é um gato, mas eu nunca fui a favor de traições, nem em livros, então essa aí já tinha perdido vários pontos comigo.

O que a maioria das pessoas não sabia, ou não se preocupava em saber, era que, acima de tudo, ele era amável. 

North Hampton era uma cidade bem tranquila, até que as bruxas resolverem usar seus poderes. Pensando que nada iria mudar com o fato de usar um pouco de magia, Ingrid ajuda a sua amiga a engravidar depois da sua ultima tentativa frustrada, Ingrid se ver impotente, de mãos atadas e não aceita o fato de ela ter a solução e não poder ajudar a amiga, e se revoltando com aquilo, ela aproveita seus cinco minutos de coragem, e o faz, usa sua magica para ajudar a amiga. Ingrid era o tipo de mulher que amava os livros quase mais que tudo, nunca se envolvera com ninguém em todos os séculos que viveu, nuca gostou de ninguém, mas isso estava prestes a mudar.

No bar Freya escuta as lamentações de uma cliente, ela pode enxergar o horrível futuro de morte e sofrimento que a mulher terá com o marido, que está no exato momento flertando com uma das modelos mais bonitas de East End, Freya não resiste, e enfeitiça a bebida do marido de sua cliente com uma porção do amor pra lá de forte.

Ela supunha que sob a luz certa ainda era atraente, ainda era “simpática”, mas quem gosta de ser chamada de “Simpática” quando já fora bela ? 

Joana passa por um momento difícil, depois de perder o filho de uma maneira misteriosa, até que ela encontra Tyler, um garotinho a quem ela se apega de primeira e como as filhas ela não resiste a fazer algumas coisas para alegrar o pequeno garoto.

Nenhum desses acontecimentos é combinado, embora tudo aconteça em um tempo próximo na vida de cada uma. Acredito que depois de tanto tempo sem usar, ela não suportaram mais a restrição, e ambas esperam o céu bombarde-las com raios e trovões, ambas esperam que o conselho as elime, mas nada disso acontece, o que só faz com elas usem cada vez mais a sua magica para ajudar aos outros.

Mas nem tudo  é rosa, depois de começar a usar seus poderes, uma onda de mistérios vem a tona sobre North Hampton, presságios, mortes e doenças. E as bruxas Beauchamp começam a se preocupar com a ordem do lugar que sempre fora calmo.

O amor não era a solução para tudo.

A escrita de Melissa De La Cruz é muito boa, embora eu não tenha me prendido ao livro por completo, caracterizo ele mais como um contar de história, não foi algo que eu consegui me conectar e me colocar no lugar das personagens e nem muito menos algo que conseguisse me envolver, mas isso não deixa a leitura e a história menos fascinante. Tenho que confessar o do meio para o fim a história me surpreendeu de mais, pelo fato de Melissa ter colocado algo como a literatura Nórdica na sua história.

É um livro que recomendo a todos aqueles que gostam de bruxos, magia, e suas vassouras encantadas. Em breve planejo ler o segundo volume da série.

Mas uma biblioteca não era um quarto ou um motel; era local de leitura, de estudos, lugar de silêncio. 

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